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Literatura feminina?

Cansada desses livros que só me mandam ir atrás de casamento. Woman Reading with Mother-in-Law’s Tongue de Albert Reuss

Na literatura sempre temos a impressão de ter determinadas divisões. Elas existem, como maneira de catalogar estudos, para difundir e fixar padrões.

Quando destacamos uma obra literária pelo seu grau de complexidade e sua mudança de paradigma de uma determinada situação, chamamos essa obra de clássico e essa palavra clássico tem sempre uma conotação positiva.

Não importando sua aplicação, desde roupas, maneiras de ser, posturas, música, arte….não existe uma conotação negativa do clássico. O clássico é visto como o molde ideal. Essa mensagem positiva pode ser encarada de duas formas: como um incentivo ou um detrimento.

E essa classificação envereda por outros caminhos que nem sempre são inocentes.

Não é prudente deixar de pensar a quem essa classificação atende. Se ela tem algum propósito, algo a propagar ou ainda a manter.

Geralmente em arte, existe um objetivo a ser alcançado, pode ser choque, contraponto, padrão, quebra de padrão, o que não pode esquecer é que existe uma mensagem a ser transmitida com propósito e que nada é por acaso. Percebendo esses detalhes, comecemos a ponderar sobre determinadas características da dita literatura feminina.

Em tempo: Literatura feminina neste texto será representada por livros chick-lit, livros que tem por padrão representar a mulher como aquela pessoa frágil, dependente e totalmente desnorteada em busca do prêmio mor que é o homem.

O padrão de comportamento ideal das mulheres é notoriamente conhecido e modelado para se adequar às necessidades alheias, principalmente do gênero masculino. Sabe-se que existe toda uma rede social, padrões, preceitos que prezam pela contenção da mulher e que essas ideias são propagadas através de músicas, filmes e claramente, literatura.

Existe um padrão literário direcionado para mulheres, descaradamente direcionado. E esse tipo de literatura utiliza-se muito da narrativa culpabilizadora para a mulher e apaziguadora para o homem.

Em livros de romances como os descritos no texto, é comum a mulher ser confrontada pela sua paixão pelo trabalho em vez do romance eterno e sempre optar pelo romance, mesmo quando é obviamente desfavorável para ela.

Há a ideia de extrema abnegação. A mulher que não desiste de um objetivo considerado pessoal , no qual somente ela seria a beneficiada, em nome do amor, é vista como egoísta. Se for em relação à carreira, pior ainda.

Um exemplo clássico está no filme/livro “O Diabo Veste Prada.” A personagem de Meryl Streep é totalmente estigmatizada como uma mulher amarga, egoísta, malvada (chefe abusiva ela realmente é) e frustrada porque supostamente abriu mão do ideal feminino que é ser mãe e plena esposa e se concentrou na vida profissional. Também não vemos nenhum problema na atitude do namorado de Andy que não deu seu apoio em absolutamente nenhum aspecto da vida profissional da namorada. Contudo se fosse o contrário, ele tentando em um emprego novo completamente diferente e ela não o apoiasse, seria considerada uma mulher pavorosa.

O que podemos concluir?

O condicionamento da mulher para ser cuidadora, apaziguadora em prol da existência masculina é real e palpável. Vendido como o único ideal aceitável.

A literatura voltada para as mulheres também propaga em sua maioria o mesmo padrão, a mocinha que aparentemente era extremamente bem resolvida, mas sente um vazio existencial que só pode ser preenchido com um homem. Também pode-se destacar a heteronormatividade porque a representação lésbica na literatura é ínfima quando comparada com a representação da mocinha que precisa ser salva.

Também observa-se uma nova roupagem, a mulher que tem independência, é bem sucedida na carreira, aparentemente tem uma vida completa, porém se sente inapta porque está sozinha. Esse estereótipo geralmente atinge as mulheres com mais de 30 anos e chegando aos 30 anos.

Nessa fase, a mulher já chegou a um nível de conhecimento no qual a independência faz parte do seu cotidiano, uma fase a qual um relacionamento amoroso passa a ser secundário. E essa ruptura com o padrão não se faz interessante. Para manter a roda do patriarcado rodando precisa-se manter as mulheres desejando o padrão vigente, elas não podem sonhar que existam outras possibilidades.

A aplicação do clichê que chama a atenção mostra constantemente a mulher como um ser incompleto mas dificilmente destaca o mesmo comportamento no sexo masculino. A mulher é sempre o outro, o receptáculo, aquela que precisa ser completada e a única cuja existência é para o benefício de outra pessoa.

Não vemos imagens de homens abdicando tudo em nome do amor, sem que tenham desastres ou que algo pareça fora do curso.

Já com as mulheres, o desastre é não abdicar.

Isso no âmbito romântico. Quando é relacionado à sexualidade, a do homem sempre vem primeiro. Os impulsos NUNCA devem ser barrados. O homem é pintado como um animal irracional que deve ser acalentado e compreendido em suas falhas. E nunca, nunca repreendido. O ataque ao direito do homem possuir é visto como um ataque à humanidade daquele ser e a todo o entorno.

E condicionamos as mulheres como eternas cuidadoras.

A literatura mainstream (popular) vem para manter o status e os padrões da sociedade, vem para mostrar o lugar o qual cada componente pertence. E parece uma situação imutável. A cada livro que apresenta um novo viés e é ovacionado, aparecem 100 com mais popularidade e disseminação ainda.

Existem maneiras de mudar esse aspecto?

Vamos começar a criar, consumir as criações que fogem desse molde, mostremos ao mundo que os padrões exigem transformação, apoiar mais obras nesse sentido, que saiam desse padrão, mostrar a pluralidade do universo feminino, que não tenham apenas mulheres cujo objetivo seja a edificação do homem.

Não que esses objetivos não existam, existem, mas existe muito mais entre o céu e a terra do que uma vida voltada a apenas a edificação e construção do amor romântico.

Existe um universo inteiro para ser desbravado, construído por mulheres que compreendem que outros objetivos são tão importantes quanto.

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